terça-feira, 22 de maio de 2012

Identificando e Classificando espécies vegetais nativas e exóticas em AGROFLORESTA urbana.



Introdução:

Identificar e classificar espécies vegetais não são tarefas fáceis dadas à biodiversidade de nossas espécies (nativas) e a quantidade grande de espécies exóticas bem adaptadas em nosso território.
O sistema de classificação utilizado ainda hoje tem como base os estudos de Car Von Linné (Lineu – 1707 / 1778) que considera a observação, estrutura celular e nutrição. Porém, quando se refere a espécies vegetais, a dificuldade aumenta devido à variabilidade de espécies, a sinonímia, ao tempo que é necessário, pois há necessidade de se acompanhar todo processo de crescimento e maturação das espécies (crescimento, floração, frutos, sementes, textura de caule.)





Identificando o espaço:

         O espaço em questão é a AGROFLORESTA urbana do Colégio Estadual Professora Alcina Rodrigues Lima, localizado no bairro de Itaipu na cidade de Niterói RJ. A área mede aproximadamente 1000 metros quadrados. Trata-se de uma área localizada nos fundos da escola que tem sofrido ações construtivas, o local que até bem pouco tempo servia de espaço onde eram descartados os restos de obras pretéritas hoje já esboça ser um espaço de aprendizado sobre o ambiente que vivemos.





Objetivos Gerais:

        É objetivo principal do trabalho a consolidação dos métodos científicos, despertar nos estudantes o prazer de descobrir, enfrentar desafios, melhorar o espaço escolar, valorizar o espaço escolar, servir de apoio pedagógico nas disciplinas de Geografia, Biologia, Iniciação Científica, Ecoturismo, por fim, não menos importante, identificar e classificar as espécies vegetais que fazem parte do acervo da agrofloresta escolar.


Metodologia:

Tomamos por base os nomes populares e com o auxílio da internet e apoio de literatura técnica especializada procuramos identificar as espécies existentes. Quando não há informação nem sobre o nome popular o trabalho aumenta ainda mais o nível de dificuldade, neste caso, a observação das partes existentes do vegetal comparada com fotos em livros e sites especializados passa a ser a alternativa.
O trabalho está sendo realizado por estudantes dos segundos e terceiros anos do Ensino Médio Inovador no horário destinado as aulas de Iniciação Científica, Biologia, Geografia e conta com o direcionamento e coordenação do professor de Biologia e Iniciação Científica das turmas.




Conclusão:





Foram classificadas até o momento 20 espécies nativas e 10 espécies exóticas.

O trabalho de classificação e identificação, está longe do fim, pois ainda há  espécies que não foram classificadas, há espaço para o plantio de várias outras plantas e sendo o manejo uma atividade perene o trabalho nela também se torna constante, sem  FIM.


Por: Sérgio Pimentel 

Referências:
LORENZI, Henry – Árvores nativas brasileiras – Volumes:1,2,3,
 CASTRO,P.R.C., KLUGE, R.A., PERES, L.E.P. - Manual de fisiologia vegetal.
WWW.sitiopertodoceu.blogspot.com

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